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1.
Psicol. teor. prát ; 25(2): 14839, 23/02/2023.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1436616

ABSTRACT

This study analyzed the effects of intervention programs aimed at mothers and fathers who were expecting their first child on the individual, marital, and parental domains of the transition to parenthood. We selected research articles published between 2008 and 2019 from the PsycINFO, PubMed/MEDLINE, Scopus, and Web of Science databases. Data collection was carried out between November and December 2019 by two independent judges, according to the recommendations of PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyzes). After applying the inclusion criteria, we classified the results of 30 articles and 6782 participants into three themes corresponding to each assessed domain. Positive effects on each domain of the transition to parenthood were obtained, mostly from interventions on couple communication, problem-solving, and co-parenting. Enhancements in the couple's relationship improve parents' mental health and marital satisfaction, which may promote parental emotional availability and responsiveness.


Este estudo analisou os efeitos de programas de intervenção com mães e pais à espera do primeiro filho sobre os domínios individual, conjugal e parental da transição para a parentalidade. Foram selecionados artigos empíricos publicados entre 2008 e 2019 nas bases de dados PsycINFO, PubMed/MEDLINE, Scopus, e Web of Science. A coleta de dados foi realizada por dois juízes independentes, conforme as recomendações do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review e Meta-Analyzes). Após a aplicação dos critérios de inclusão, os resultados de 30 artigos e 6782 participantes foram classificados em três temas correspondentes a cada domínio avaliado. Foram verificados efeitos positivos em cada domínio da transição para a parentalidade, principalmente com intervenções sobre a comunicação de casal, solução de problemas e coparentalidade. Os benefícios para o relacionamento do casal favoreceram a saúde mental e a satisfação conjugal dos pais, o que pode promover maior disponibilidade emocional e capacidade de resposta dos pais.


Este estudio analizó los efectos de programas de intervención con madres y padres en los dominios individual, matrimonial y parental de la transición a la parentalidad. Se seleccionaron artículos publicados entre 2008 y 2019 de las bases de datos PsycINFO, PubMed/MEDLINE, Scopus y Web of Science. La recolección se realizó por dos jueces independientes, según las recomendaciones de PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyzes). Después de aplicar los criterios de inclusión, se clasificaron los resultados de 30 artículos y 6782 participantes en tres temas correspondientes a cada dominio. Se obtuvieron efectos positivos en cada dominio de la transición, principalmente con intervenciones sobre la comunicación de la pareja, la resolución de problemas y la coparentalidad. Los beneficios en la relación de pareja mejoran la salud mental de los padres y la satisfacción marital, lo que puede promover la disponibilidad emocional y la capacidad de respuesta de los padres.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Marriage , Mental Health , Family Relations , Psychology , Social Work , Child Rearing , Communication
2.
Acta colomb. psicol ; 25(2): 78-89, July-Dec. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393770

ABSTRACT

Resumo Esta pesquisa leve como principal objetivo verificar as relações entre os estilos parentais predominantes, as dimensões da coparentalidade e os problemas de comportamento em crianças com transtomo do espectro autista (TEA). Caracterizou-se como de caráter exploratório, descritivo e correlacionai, da qual participaram pais (n=45) e mães (n=45) de crianças diagnosticadas com TEA com média de idade de 59 meses. Os dados foram coletados no Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual, no Sul do Brasil. Primeiramente, foi aplicado um questionário socio demográfico e. posteriormente, aplicaram-se. com cada membro do casal, os seguintes instrumentos: Questionário de Dimensões dos Estilos Parentais, Escala da Relação Coparental e Questionário de Capacidades e Dificuldades. Por meio de análises estatísticas de correlação, constatou-se que os estilos parentais permissivo e autoritário foram associados a uma relação coparental negativa com pouco apoio do(a) companheiro (a), exposição a conflitos e boicote das funções parentais. Além disso, esse tipo relação coparental teve relação positiva com problemas de comportamento da criança com TEA. Esta pesquisa avança no conhecimento dos estudos no campo da parentalidade por evidenciar a relação bidirecional do comportamento da criança com TEA e os subsistemas parental e coparental. Contudo, os resultados não podem ser generalizados para todas as familias de crianças com TEA, devido à limitação do número da amostra e aos instrumentos e análises empregados.


Abstract This research had as main objective to verify the relationships between the predominant parenting styles, the dimensions of coparenting and the behavior problems in children with Autistic Spectrum Disorder (ASD). This investigation is characterized as exploratory, descriptive and correlational. Fathers (n=45) and mothers (n=45) of children diagnosed with ASD, with a mean age of 59 months, participated. Data were collected at the Specialized Center for Physical and Intellectual Rehabilitation in southern Brazil. First, a sociodemographic questionnaire was applied and then the following instruments were applied to each member of the couple: Questionnaire on Dimensions of Parenting Styles, Coparental Relationship Scale and Capacity and Difficulties Questionnaire. Through statistical correlation analyzes, it was found that the permissive and authoritarian parenting styles were associated with a negative coparental relationship with little partner support, exposure to conflicts and a boycott of parental functions. In addition, this type of coparental relationship had a positive relationship with behavioral problems of children with ASD. This research advances the knowledge of studies in the field of parenting by highlighting the bidirectional relationship between the behavior of children with ASD and the parental and coparental subsystems. However, the results cannot be generalized to all families of children with ASD, due to the limited sample size, instruments and analyzes used.


Resumen Esta investigación tiene como objetivo principal verificar las relaciones entre los estilos de crianza predominantes, las dimensiones de la coparentalidad y los problemas de conducta de los niños con trastorno del espectro autista (TEA). Es de tipo exploratorio, descriptivo y correlacional, en la que participaron padres (n=45) y madres (n=45) de niños diagnosticados con TEA, con una edad media de 59 meses. Los datos fueron recolectados en el Centro Especializado de Rehabilitación Física e Intelectual en el sur de Brasil. Primero, se aplicó un cuestionario sociodemográfico y luego se aplicaron los siguientes instrumentos a cada miembro de la pareja: Cuestionario sobre las Dimensiones de los Estilos de Crianza, Escala de Relación Coparental y Cuestionario de Capacidad y Dificultades. A través de análisis de correlación estadística, se descubrió que los estilos de crianza permisivos y autoritarios se asociaron con una relación coparental negativa con poco apoyo de la pareja, exposición a conflictos y un boicot a las funciones parentales. Además, este tipo de relación coparental tuvo una relación positiva con los problemas de conducta de los niños con TEA. Esta investigación avanza el conocimiento de estudios en el campo de la crianza de los hijos al destacar la relación bidireccional entre el comportamiento de los niños con TEA y los subsistemas parental y coparental. Sin embargo, los resultados no pueden generalizarse a todas las familias de niños con TEA, debido al tamaño limitado de la muestra y a los instrumentos y análisis utilizados.

3.
Psicol. teor. prát ; 24(1): 14268, 22/12/2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1434147

ABSTRACT

A qualidade da relação coparental após o divócio dos pais afeta significativamente a relação pai-filhos e o desenvolvimento infantil. Com o objetivo de analisar a literatura científica recente a respeito das relações entre coparentalidade e comportamento da criança em famílias divorciadas, conduziu-se uma revisão sistemática de acordo com as recomendações metodológicas do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). As buscas foram realizadas em seis bases de dados, nacionais e internacionais, com os termos coparentalidade, divórcio e comportamento da criança, e termos correlatos, em português, inglês e espanhol. Foram incluídos 11 artigos publicados entre 2010 e junho de 2020. Por meio da análise dos resultados desses artigos, constatou-se que o apoio coparental após o divórcio favorece desfechos positivos no comportamento infantil. Por outro lado, a existência de conflito coparental representa fator de risco para problemas de comportamento na criança, inclusive em famílias onde há apoio e comunicação coparental.


The quality of the coparental relationship after parental divorce significantly affects the parents-children relationship and the child development. The objective of the study was to conduct a systematic review on the relationship between coparenting and child behavior in divorced families. The systematic review was conducted according to the methodological recommendations of the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). The searches were carried out in six national and international databases, using the words coparenting, divorce and child behavior, and similar terms, in Portuguese, English and Spanish. Eleven articles published between 2010 and June 2020 were included. The main results of the studies showed that coparental support after divorce favors more positive outcomes in child behavior. On the other hand, the existence of coparental conflict represents risk factor for child behavioral problems, including in families whit coparental support and communication exist.


La calidad de la relación coparental después del divorcio de los padres afecta significativamente la relación entre padres e hijos y el desarrollo infantil. El objetivo del estudio fue realizar una revisión sistemática sobre la relación entre coparentalidad y comportamiento del niño en familias divorciadas. La revisión sistemática se realizó conforme las recomendaciones metodológicas del Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Las búsquedas se realizaron en seis bases de datos, nacionales e internacionales, con los términos coparentalidad, divorcio y comportamiento infantil en portugués, inglés y español. Se incluyeron 11 artículos publicados entre 2010 y junio de 2020. Los principales resultados de los estudios mostraron que el apoyo coparental después del divorcio favorece resultados más positivos en el comportamiento infantil. Sin embargo, la existencia de conflicto coparental representa factor de riesgo para problemas de comportamiento en niños, incluso en familias que existe el apoyo y la comunicación coparental.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Divorce , Child , Parenting , Family , Child Behavior , Communication , Family Relations , Systematic Review
4.
Rev. SPAGESP ; 23(2): 37-54, jul.-dez. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1449313

ABSTRACT

Este estudo qualitativo buscou compreender as repercussões de um treinamento parental (Programa ACT) na parentalidade, coparentalidade, conjugalidade e no comportamento infantil. O Programa tem como foco a melhoria das práticas educativas dos pais e a sigla ACT significa ação, devido ao caráter dinâmico da intervenção, que abrange orientações, atividades e discussões em grupo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com três casais heteroafetivos que participaram da intervenção e foram submetidos à análise categorial temática. Os resultados indicaram melhoria na parentalidade e redução de problemas de comportamento dos filhos. A participação de ambos os pais promoveu repercussões favoráveis não apenas na coparentalidade e na conjugalidade, mas na dinâmica familiar como um todo. Este estudo sugere que a participação de duplas coparentais em programas de treinamento tende a potencializar a aplicação do conhecimento, beneficiando o desenvolvimento da criança.


This qualitative research sought to understand the repercussions of the ACT Program on parenting, coparenting, conjugality, and child behavior. ACT is a parenting training program focused on improving parenting practices. Data were collected through semi-structured interviews with three heteroaffective couples who participated in the intervention and submitted to thematic categorical analysis. The results indicated an improvement in parenting and a reduction in children's behavior problems. The participation of both parents promoted favorable repercussions not only on coparenting and conjugality but on family dynamics as a whole. This study suggests that the participation of coparental pairs in training programs tends to enhance the application of knowledge, benefiting the child's development.


Esta investigación cualitativa buscó comprender las repercusiones del Programa ACT en la crianza, la crianza compartida, la conyugalidad y el comportamiento del niño. ACT es un programa de capacitación para padres enfocado en mejorar las prácticas de crianza. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas con tres parejas heteroafectivas que participaron de la intervención, y sometidas a análisis temático categórico. Los resultados indicaron una mejora en la crianza de los hijos y una reducción en los problemas de conducta de los niños. La participación de ambos progenitores promovió repercusiones favorables no solo en la coparentalidad y la conyugalidad, sino en la dinámica familiar en su conjunto. Este estudio sugiere que la participación de parejas coparentales en los programas de capacitación tiende a mejorar la aplicación del conocimiento, beneficiando el desarrollo del niño.


Subject(s)
Humans , Psychology, Child , Parenting , Family Relations
5.
Av. psicol. latinoam ; 40(2): 1-17, may.-ago.-2022.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1427833

ABSTRACT

The coparenting relationship affects parents' and chil-dren's socioemotional well-being. Thus, we reviewed evidence in the scientific literature to describe the ob-jectives and organization of coparenting intervention programs, to examine the design of these studies and summarize evidence concerning the effectiveness of these programs. The following electronic databases were used: Bireme, Psycnet, Periódicoscapes, and IndexPsi Periódicos. The review was carried out in April 2020 with no restrictions involving the date of publication. The keywords used were "coparenting", combined with any of the following terms "training", "intervention", or "program", in Portuguese, English, and Spanish. Based on the study criteria 34 texts about 17 intervention programs were examined to gain in-formation about research design, program objectives and format, topics covered, intervention strategies, and evidence of program effectiveness. We observed that an experimental design was used in two-thirds of the studies with pretest, posttest, and follow-up evaluations. In many programs, parenting was also addressed. An array of psychoeducational intervention strategies was used to improve abilities such as emotional regula-tion, bidirectional communication, and joint decision-making. The programs were effective in helping parents to develop a more positive coparenting relationship (for example, by increasing support and reducing conflicts) and to improve their parenting (by reducing harsh pa-renting behaviors), with longitudinal studies indicating the stability of these effects. These findings indicate that coparenting can be improved and that working on the coparenting relationship is an important way of strengthening the socioemotional well-being of parents and their children.


La relación de coparentalidad afecta el bienestar socioemocional de padres e hijos. Dada su importancia, revisamos la evidencia en la literatura científica para describir los objetivos y la organización de los programas de intervención en coparentalidad que han sido evaluados, examinar el diseño de los estudios de evaluación y resumir la evidencia relativa a la eficacia de estos. Se utilizaron las bases de datos electrónicas Bireme, Psycnet, Periódicos capesy IndexPsi Periódicos. La revisión se realizó en abril del 2020, sin restricciones en la fecha de publicación. La palabra clave utilizada fue coparenting, combinada con cualquiera de los siguientes términos: training, intervention, o program. En portugués, inglés y español. Se identificaron 34 textos de 17 programas de intervención. Estos artículos fueron examinados para obtener información sobre el diseño de la investigación, los objetivos y el formato del programa, los temas tratados, las estrategias de in-tervención y la evidencia de la eficacia del programa. Observamos que en dos tercios de los estudios se utilizó un diseño experimental con evaluaciones previas, posteriores y de seguimiento. En muchos programas también se abordó la crianza de los hijos. Se utilizó una serie de estrategias de intervención psicoeducativas para mejorar habilidades como la regulación emocional, la comunicación bidireccional y la toma de decisiones conjunta. Los programas fueron eficaces para ayudar a los padres a desarrollar una relación de coparentalidad más positiva (por ejemplo, aumentando el apoyo y reduciendo los conflictos) y mejorar su crianza (por ejemplo, reduciendo las conductas de crianza duras), con estudios longitudinales que indican la estabilidad de dichos efectos. Estos resultados muestran que la coparentalidad puede mejorarse y que trabajar en esa relación es una forma de fortalecer el bienestar socioemocional de padres e hijos.


A relação coparental afeta o bem-estar socioemocional de pais e filhos. Dada a sua importância, revisamos as evidências na literatura científica para descrever os ob-jetivos e a organização dos programas de intervenção coparental que foram avaliados, examinamos o desenho dos estudos de avaliação e resumimos as evidências sobre sua eficácia. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas Bireme, Psycnet, Periódicos capes e Pe-riódicos IndexPsi. A revisão foi realizada em abril de 2020, sem restrições quanto à data de publicação. As palavras-chave utilizadas foram "coparenting", combi-nada com qualquer um dos seguintes termos: "training", "intervention" ou "program" em português, inglês e espanhol. Foram identificados 34 textos sobre 17 pro-gramas de intervenção. Esses artigos foram revisados para obter informações sobre o desenho da pesquisa, objetivos e formato do programa, tópicos abordados, estratégias de intervenção e evidências da eficácia do programa. Descobrimos que dois terços dos estudos usaram um desenho experimental com avaliações prévias, posteriores e de acompanhamento. A paren-talidade também foi abordada em muitos programas. Uma série de estratégias de intervenção psicoeducati-vas foram utilizadas para melhorar habilidades como a regulação emocional, comunicação bidirecional e tomada de decisão conjunta. Os programas foram efi-cazes em ajudar os pais a desenvolver uma relação de coparentalidade mais positiva (por exemplo, aumen-tando o apoio e reduzindo conflitos) e melhorar sua parentalidade (por exemplo, reduzindo comportamentos parentais severos), com estudos longitudinais indicando a estabilidade desses efeitos. Esses resultados indicam que a coparentalidade pode ser aprimorada e que tra-balhar a relação coparental é uma forma de fortalecer o bem-estar socioemocional de pais e filhos.


Subject(s)
Humans , Aptitude , Communication , Decision Making, Shared , Literature
6.
Av. psicol. latinoam ; 40(2): 1-17, may.-ago.-2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1427852

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi investigar a coparentalidade aos 24 meses da criança. Trata-se de pesquisa qualita-tiva, da qual participaram 10 famílias nucleares, com um único filho. A mãe e o pai responderam entrevista sobre sua experiência de maternidade e paternidade, res-pectivamente. Essas entrevistas foram examinadas por análise temática dedutiva, considerando os temas com-ponentes do modelo de coparentalidade de Feinberg: divisão de trabalho, acordo nos cuidados, apoio versusdepreciação coparental e gerenciamento das interações familiares. Os resultados revelaram que cuidados bási-cos e tarefas domésticas estavam sob responsabilidade predominantemente materna, enquanto o envolvimento paterno se dava sobretudo em atividades de lazer, tais como brincadeiras e passeios. Houve predomínio de relatos de satisfação quanto à divisão de trabalho. So-bre acordo nos cuidados, os participantes enfatizaram especialmente os desafios de negociar e estabelecer limites apropriados à criança aos 24 meses, visando à promoção das novas habilidades e da autorregulação infantil, bem como à prevenção de acidentes. Relatos de apoio e de depreciação coparental coexistiram nas famílias. Assim, evidenciou-se respeito de um genitor às contribuições do outro, admiração e manutenção da autoridade, embora também culpabilização, crítica e competição entre a mãe e o pai. Quanto ao gerencia-mento das interações familiares, houve predomínio de estratégias construtivas para resolução de confli-tos, com destaque às conversações entre os genitores. Discutem-se aspectos gratificantes e desafiadores da coparentalidade aos 24 meses da criança, com ênfase aos estressores normativos nessa etapa do desenvolvi-mento infantil e às potencialidades dos genitores para enfrentá-los colaborativamente.


El objetivo de este estudio fue investigar la coparentalidad a los 24 meses del niño. La investigación fue cualitativa y participaron 10 familias nucleares con un solo hijo. La madre y el padre respondieron una entrevista sobre su experiencia de maternidad y paternidad, respectivamente. Estas entrevistas fueron examinadas por análisis temático deductivo, considerando los te-mas componentes del modelo de coparentalidad de Feinberg: división del trabajo, acuerdo en el cuidado, apoyo vs.depreciación coparental y manejo de las interacciones familiares. Los resultados revelaron que los cuidados básicos y las tareas del hogar eran predo-minantemente responsabilidad materna, mientras que la participación paterna se producía principalmente en actividades de ocio como juegos y salidas. Hubo predominio de relatos de satisfacción con respecto a la división del trabajo. En cuanto a la concordancia en el cuidado, los participantes destacaron los desafíos de negociar y establecer límites adecuados para el niño a los 24 meses, con el objetivo de promover nuevas habilidades y la autorregulación del niño, así como la prevención de accidentes. Coexistieron relatos de apoyo y desvalorización. Así, se evidenció el respeto de uno de los padres por las contribuciones del otro, la admiración y el mantenimiento de la autoridad, aunque también reproches, críticas y competencia entre la madre y el padre. En el manejo de las interacciones familiares, hubo predominio de estrategias constructivas para la resolución de conflictos, con énfasis en conversaciones entre padres. Se discuten los aspectos gratificantes y desafiantes de la coparentalidad de una crianza a los 24 meses de edad, con énfasis en los factores estresantes normativos en esta etapa del desarrollo y el potencial de los padres para enfrentarlos en colaboración.


The current study aimed to investigate co-parenting in children of 24 months of age. It was a qualitative study in which the participants were 10 nuclear families, each with an only child. The mother and father attended an interview about their experience of maternity and pa-ternity, respectively. These interviews were examined using the deductive thematic analysis, considering the component themes of Feinberg's co-parenting model: division of labor, childrearing agreement, support versus undermining, and joint family management. The results revealed that essential childcare and household chores were predominantly under maternal responsibility, while paternal involvement was mainly in leisure activities such as play and strolls. Reports on satisfaction regard-ing the division of labor were predominant. Concerning the childrearing agreement, the participants particularly emphasized the challenges of negotiating and setting appropriate limits for the child at 24 months, aiming to promote new skills and self-regulation in the toddlers, as well as to prevent accidents. Reports of support and undermining coexisted in the families. Thus, respect of one parent for the contributions of the other, admiration and sustaining of authority, on the one hand, and blaming, criticism, and competition between mother and father, on the other, were evidenced. Regarding joint family management, there was a predominance of constructive strategies for conflict resolution with an emphasis on conversations between parents. Rewarding and chal-lenging aspects of co-parenting at 24 months of age are discussed, highlighting the normative stressors at this stage of child development and the potential of parents to cope with them cooperatively.


Subject(s)
Humans , Parents , Personal Satisfaction , Child Development , Child Rearing , Health Strategies , Parenting , Mothers
7.
Pensando fam ; 26(1): 104-120, 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1428253

ABSTRACT

As repercussões do divórcio perpassam as relações coparentais e a paternidade. O presente estudo buscou compreender e refletir sobre as experiências de pais e mães separados(as) sobre a coparentalidade e o envolvimento do pai com os(as) filhos(as) após a dissolução conjugal. Participaram 12 indivíduos separados(as) que tinham filhos(as) pequenos(as), em dois grupos focais, sendo um composto com seis mulheres/mães e o outro com seis homens/pais. Os dados foram analisados através da análise categorial temática, utilizando-se do software Atlas.ti 5.0 para organização dos dados. A análise dos relatos fez emergir quatro categorias temáticas: repercussões do divórcio na coparentalidade e na paternidade; repercussões da relação coparental no desenvolvimento dos(as) filhos(as); (des)acordos coparentais após o divórcio; recasamento, paternidade e os cuidados aos filhos(as). Os resultados evidenciaram os desafios e a complexidade dos (re)arranjos necessários no pós-divórcio e a interdependência de aspectos individuais, relacionais, contextuais, sociais e culturais para todos os membros da família.


The repercussions of divorce permeate coparental relationships and paternity. The present study sought to understand and reflect on the experiences of separated fathers and mothers on coparenting and the father's involvement with the children after the marital dissolution. A total of 12 separated individuals with young children participated in two focus groups, one composed of six women/mothers and the other of six men/parents. The data were analyzed through thematic categorical analysis using the Atlas.ti 5.0 software to organize the data. The analysis of the reports revealed four thematic categories: repercussions of divorce on coparenting and paternity; repercussions of the coparental relationship on the development of children; coparental (dis)agreements after divorce; remarriage, paternity, and childcare. The results showed the challenges and complexity of the (re)arrangements required in post-divorce and the interdependence of individual, relational, contextual, social, and cultural aspects for all family members.

8.
Rev. bras. educ. espec ; 27: e0010, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1155841

ABSTRACT

RESUMO: O objetivo deste artigo foi verificar a associação entre a qualidade da coparentalidade e o estresse em pais de crianças com paralisia cerebral (PC). Trata-se de um estudo transversal e descritivo. Foram incluídos 81 pais de crianças com até 12 anos de idade diagnosticadas com PC. Os instrumentos utilizados foram Inventário sociodemográfico, Escala de classificação funcional motora grossa, Índice de estresse parental e Questionário de coparentalidade submetidos na Técnica de Análise de Correspondência (ANCOR). Altos níveis de estresse total estão associados a elevados índices de estresse nas subescalas sofrimento parental, interação disfuncional pai e filho e criança difícil. Os pais avaliados no Questionário de Coparentalidade com baixa cooperação foram registrados com elevados índices de estresse na subescala sofrimento parental. Os dados mostraram relação significativa entre a qualidade da coparentalidade e o nível de estresse em pais de crianças com PC.


ABSTRACT: The aim of this paper is to verify the association between quality of co-parenting and stress in parents of children with cerebral palsy (CP). This is a cross-sectional and descriptive study. Eighty-one parents of children up to twelve years old diagnosed with CP were included. The instruments used were Sociodemographic Inventory, Gross Motor Functional Rating Scale, Parental Stress Index and Coparenting Questionnaire. High levels of total stress are associated with stress levels in parent distress sub-items, dysfunctional parent-child interaction, and difficult child. The parents evaluated in the Coparenting Questionnaire with low cooperation were registered with high levels of stress in the subscale parental suffering. The data showed a significant relationship between the quality of coparenting and the level of stress in parents of children with CP.

9.
Psicol. ciênc. prof ; 41: e221957, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1346798

ABSTRACT

Com o intuito de preservar o exercício da parentalidade por ambos os pais após a separação conjugal, a lei da guarda compartilhada busca favorecer o equilíbrio dos papéis parentais. Contudo, a dinâmica conflituosa do divórcio pode dificultar o exercício da responsabilização parental de forma conjunta. A partir disso, este estudo objetivou compreender a experiência da coparentalidade de pais separados que possuíam a guarda compartilhada do(s) filho(s), por meio de um estudo de casos coletivos com três duplas parentais residentes no interior do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos por meio de um questionário sociodemográfico e de uma entrevista semiestruturada foram submetidos à Análise de Conteúdo. Mesmo no caso em que a coparentalidade foi exercida satisfatoriamente no casamento, quando a relação do casal começou a apresent ar conflitos, isso se perpetuou no pós-divórcio e influenciou a relação coparental. Entende-se que aspectos que permeiam a relação conjugal e a coparental são influenciados mutuamente e que a forma como os pais exercem a coparentalidade relaciona-se com o conhecimento e a informação que possuem sobre o assunto. Considera-se que o investimento em programas de intervenções, mediação familiar e psicoterapia podem auxiliar na melhoria do exercício coparental no pós-divórcio.(AU)


To preserve the exercise of parenting by both parents after marital separation, the law of joint legal custody seeks to balance parental roles. However, the conflicting dynamics of divorce can make it difficult to exercise parental responsibility jointly. Considering that, this multiple-case study sought to understand the experience of coparenting for three divorced couples living in the countryside of Rio Grande do Sul who had joint legal custody of their children. Data were obtained by means of sociodemographic questionnaires and semi-structured interviews and analyzed by Content Analysis. Even in cases where coparenting was satisfactorily exercised during marriage, the conflicts arising during the relationship crisis were perpetuated after divorce, influencing the coparenting. The aspects permeating the conjugal and coparenting relationship are mutually influenced, and the way parents exercise coparenting relates to the knowledge and information they have on the subject. Thus, investing in intervention programs, family mediation, and psychotherapy may help improving post-divorce coparenting.(AU)


Para preservar el ejercicio de la paternidad por ambos padres tras la separación matrimonial, la ley de custodia compartida intenta favorecer el equilibrio de los roles parentales. Sin embargo, la dinámica conflictiva del divorcio puede dificultar el ejercicio conjunto de la responsabilidad parental. Ante esto, este estudio se propone comprender la experiencia de coparentalidad de padres separados que tenían la custodia compartida del hijo/a, utilizando un estudio de casos colectivos con tres parejas parentales residentes en el interior del Rio Grande do Sul. Los datos obtenidos por el cuestionario sociodemográfico y la entrevista semiestructurada se sometieron al análisis de contenido. En el caso de que la coparentalidad se ejercía satisfactoriamente en el matrimonio cuando la relación de la pareja comenzó a presentar conflictos, esto se perpetuó aún después del divorcio, influenciando la relación coparental. Se entiende que aspectos que permean la relación conyugal y la coparental serán influenciados mutuamente y que la forma como los padres ejercen la coparentalidad se relaciona con el conocimiento e información sobre el asunto. Se considera que la inversión en programas de intervenciones, la mediación familiar y la psicoterapia pueden ayudar a mejorar el ejercicio coparental después del divorcio.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Paternity , Child Custody , Divorce , Family Relations , Parents , Psychology , Family , Marriage , Family Characteristics , Surveys and Questionnaires , Parenting
10.
Actual. psicol. (Impr.) ; 34(129)dic. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, SaludCR, PsiArg | ID: biblio-1383485

ABSTRACT

Resumo. Objetivo. O objetivo desta revisão sistemática foi compreender como a coparentalidade, o envolvimento parental e as práticas parentais influenciam a dinâmica de famílias binucleares. Método. Realizou-se uma busca nas bases de dados PsycINFO, Web of Science e BVSPsi, que resultou em 17 artigos científicos. Os estudos foram analisados criticamente em relação às características metodológicas e aos principais resultados. Resultados. Em linhas gerais, observou-se que a coparentalidade e o envolvimento parental associam-se com diversos fatores de proteção à saúde psicológica dos pais e das crianças após o divórcio, em consonância com dados encontrados com famílias intactas/nucleares. Não foram encontradas pesquisas sobre práticas parentais dentro dos critérios de busca estabelecidos. Discutem-se possíveis vieses e indicações para futuras investigações e intervenções com famílias binucleares.


Abstract. Objective. The objective of this systematic review was to understand how coparenting, parental involvement, and parenting practices influence the dynamics of binuclear families. Method. A search was carried out in the PsycINFO, Web of Science, and BVSPsi databases, which resulted in 17 scientific articles. The studies were analyzed critically concerning the methodological characteristics and the main results. Results. In general, it was observed that coparenting and parental involvement are associated with several factors that protect the psychological health of parents and children after divorce, in line with data found with intact/nuclear families. No research was found on parenting practices within the established search criteria. Possible biases and indications for future investigations and interventions with binuclear families are discussed.


Subject(s)
Humans , Parent-Child Relations , Divorce , Family Conflict
11.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 20(2): 519-539, jul. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1116547

ABSTRACT

Este estudo investigou a relação entre coparentalidade, envolvimento parental e práticas parentais no contexto de pais e mães de famílias binucleares com crianças de três a seis anos. Foi realizado um levantamento de dados quantitativo e transversal com 45 participantes (24 mães e 21 pais). Foram constatados baixos escores na coparentalidade de pais e mães, principalmente nas dimensões acordo coparental, suporte e divisão do trabalho. Tanto pais quanto mães apresentaram bons níveis de envolvimento parental. Além disso, nem os baixos escores da coparentalidade e nem a alta sabotagem referida pelos pais influenciou o envolvimento paterno global. Baixos escores na divisão do trabalho da coparentalidade associaram-se ao maior envolvimento materno e ao exercício de práticas parentais negativas, tanto por parte de mães quanto de pais. Tais achados reforçam a necessidade de práticas de intervenção voltadas às famílias binucleares brasileiras, a fim de ajudá-las a promover relações saudáveis para a criança e para a família como um todo. (AU)


This study investigated the relationship between coparenting, parental involvement and parenting practices in the context of parents of binuclear families with children aged from 3 to 6 years. A quantitative and cross-sectional data survey was carried out, with 45 participants (24 mothers and 21 fathers). Low scores on father's and mother's coparenting were found, especially in the coparent's agreement, support and division of labor dimensions. Both parents showed good levels of parental involvement. Moreover, neither the low coparenting scores nor the high sabotage reported by parents influenced overall paternal involvement. Low scores on the coparenting division of labor were associated with increased maternal involvement and negative parenting practices by both mothers and fathers. These findings reinforce the need for intervention practices aimed at Brazilian binuclear families, in order to help them promote healthy relationships for the child and the family as a whole. (AU)


Este estudio investigó la relación entre coparentalidad, envolvimiento parentaly prácticas parentales en el contexto de padres y madres de familias binucleares con niños de 3 a 6 años. Se realizó una encuesta cuantitativa y transversal de datos, con 45 participantes brasileños (24 madres y 21 padres). Se encontraron puntajes bajos en la coparentalidad de padres y madres, especialmente en el acuerdo coparental, el apoyo y la división de las dimensiones laborales. Tanto los padres como las madres presentaron buenos niveles de envolvimiento parental. Además, ni los puntajes bajos de coparentalidad ni el alto sabotaje reportados por los padres influyeron en la participación paterna global. Los puntajes bajos en la división del trabajo de coparentalidad se asociaron con una mayor participación materna y prácticas negativas de crianza por parte de madres y padres. Estos hallazgos refuerzan la necesidad de prácticas de intervención dirigidas a familias binucleares brasileñas, para ayudarlas a promover relaciones saludables para el niño y la familia en general. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adult , Parenting , Mothers , Parents , Child Rearing , Fathers
12.
Psico USF ; 25(2): 343-355, abr.-jun. 2020. tab
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1135715

ABSTRACT

Coparentalidade é definida como a relação estabelecida entre os cuidadores e a forma como compartilham os cuidados com seus filhos. Suas reverberações nos filhos adolescentes podem ser associadas a problemas de comportamento, condutas antissociais. Investigou-se o efeito preditor das dimensões da coparentalidade e do conflito pais-filhos em condutas antissociais de adolescentes em conflito com a lei no contexto das práticas restaurativas. Sessenta e dois adolescentes vinculados a projeto do Ministério Público no Rio Grande do Sul que responderam quatro escalas. Os resultados, a partir de regressão linear, sustentam que as variáveis - triangulação coparental familiar, intensidade e motivo de conflito com o pai são preditoras de comportamentos antissociais leves. Nos severos, o conflito coparental familiar teve o maior poder preditivo. Esses dados evidenciam a necessidade de valoração da relação familiar - coparental, instrumentalizando medidas protetivas que garantam a saúde mental do adolescente, buscando sua proteção à de condutas de risco. (AU)


Coparenting is defined as the relationship established between caregivers and the way they share the care for their children. The reverberations in adolescents may be associated with behavioral problems - antisocial behavior. The present study investigated the predictive effect of the dimensions of coparenting and parent-child conflict on antisocial behavior of adolescents in conflict with the law in the context of restorative practices. The survey sample included 62 adolescents linked to a project conducted by the Public Prosecution Service (MP) in the state of Rio Grande do Sul, who answered four scales. The results, based on linear regression, support that the variables - family coparental triangulation, intensity and reason for conflict with the father - are predictive of mild antisocial behavior. In severe cases, family coparental conflict had the greatest predictive power. These data highlight the need to evaluate the family-coparental relationship, in order to support protective measures that guarantee adolescent mental health, seeking their protection against risky behaviors. (AU)


Crianza Conjunta---Coparenting---Coparentalidade--- es definida como la relación establecida entre los que cuidan de sus hijos y la forma que comparten los cuidados de los mismos. Las repercusiones en los hijos adolescentes pueden estar asociadas a problemas de comportamiento, conductas antisociales. El estudio investigó el efecto predictor de las dimensiones de la crianza conjunta y del conflicto padres-hijos en conductas antisociales de adolescentes, en conflicto con la ley en el contexto de prácticas de rehabilitación. El estudio contó con sesenta y dos adolescentes vinculados al proyecto del Ministerio Público en Río Grande del Sur que respondieron cuatro escalas. Los resultados, a partir de la regresión lineal, sostienen que las variables - triangulación crianza conjunta familiar, intensidad y motivo de conflicto con el padre son predictores de comportamientos antisociales leves. En los severos, el conflicto crianza conjunta familiar tuvo el mayor poder predictivo. Estos datos evidencian la necesidad de valorar la relación crianza conjunta familiar, instrumentando medidas protectoras que garanticen la salud mental del adolescente, buscando su protección alejándolo de conductas de riesgo. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Parent-Child Relations , Social Behavior , Adolescent, Institutionalized/psychology , Linear Models , Caregivers/psychology , Qualitative Research
13.
Psicol. (Univ. Brasília, Online) ; 36(spe): e36nspe7, 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1143483

ABSTRACT

Resumo Investigamos o desenvolvimento da relação coparental e conjugal durante o processo de transição para a parentalidade no contexto da reprodução assistida, a partir de um estudo de caso coletivo longitudinal. Realizamos uma análise narrativa das entrevistas respondidas por três casais na gestação, no terceiro mês do bebê e em seu primeiro ano. Quando um dos cônjuges já tem filhos pode haver uma assimetria no enfrentamento do tratamento e da transição para a parentalidade. Pode haver, ainda, um deslocamento dos temas de conflito, embora estes tendam a ser abordados com as mesmas estratégias presentes na história do casal. Identificamos indícios da coparentalidade já no tratamento, havendo uma diferenciação crescente entre conjugalidade e coparentalidade.


Abstract We investigated the development of the marital and the coparental relationships during the transition to parenthood following assisted reproduction, through a collective longitudinal case study. We conducted a narrative analysis of the interviews answered by three couples during pregnancy, baby's third month, and baby's first year. Facing treatment and transition to parenthood may be an imbalanced situation when one of the spouses already has children. Themes of conflict may be displaced. However, the spouses may try to solve it using the same strategies present during their history. We identified evidence of the coparental relationship during the treatment period, and there is a process in which the couple's marital and coparental relationships became gradually differentiated.

14.
Psicol. Estud. (Online) ; 25: e44897, 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1091758

ABSTRACT

RESUMO O objetivo desse estudo foi compreender a percepção de pais e mães com filhos diagnosticados com transtorno do espectro autista, de sua relação coparental. Essa investigação caracteriza-se como de caráter exploratória e descritiva com uma abordagem qualitativa. Participaram nove casais, pais (n=9) e mães (n=9) de crianças com TEA com idades entre três a sete anos. Os dados foram coletados em um serviço de atendimento especializado no sul do Brasil. Primeiramente foi aplicado um questionário sociodemográfico e depois foi aplicado com cada membro do casal uma entrevista semiestruturada sobre o relacionamento coparental. Para o tratamento dos dados, utilizou-se o método da análise de conteúdo de Bardin. A análise dessas entrevistas com os casais permitiu a construção de categorias conforme as dimensões do modelo teórico da estrutura interna e contexto ecológico da coparentalidade de Feinberg. O acordo nas práticas parentais se destacou no discurso dos casais, embora as mães destaquem que os companheiros têm uma tendência de apresentar uma disciplina relaxada com a criança com TEA. A divisão do trabalho evidencia um desequilíbrio de tarefas exercidas pelos membros do casal, o que demonstra um sentimento de estresse nas mães sobre os cuidados do filho. Apesar disso, os cônjuges reconhecem o suporte parental e reconhecem os esforços do(a) companheiro(a) nas atividades parentais com poucos momentos de sabotagem do(a) parceiro(a) e exposição da criança aos conflitos do casal. Ao final são apontadas as limitações dessa pesquisa e levantadas algumas sugestões de futuros estudos na área, bem como as implicações dos resultados para a intervenção.


RESUMEN El propósito de este estudio fue comprender la percepción de los padres de niños con trastorno del espectro autista (TEA) sobre la relación coparental. Esta investigación se caracteriza como de carácter exploratorio y descriptivo con un abordaje cualitativo. En el caso de los niños con TEA con edades entre 3 y 7 años, participaron 9 parejas, padres (n = 9) y madres (n = 9). Los datos fueron recolectados en un servicio de atención especializada en el sur de Brasil. Primero se aplicó un cuestionario sociodemográfico y luego se aplicó con cada miembro de la pareja una entrevista semiestructurada sobre la relación coparental. Para el tratamiento de los datos, se utilizó el método del análisis de contenido de Bardin. El análisis de estas entrevistas con las parejas permitió la construcción de categorías según las dimensiones del modelo teórico de la Estructura Interna y Contexto Ecológico de la Coparentalidad de Feinberg. El acuerdo en las prácticas parentales se destacó en el discurso de las parejas, aunque las madres destacan que los compañeros tienen una tendencia a presentar una disciplina relajada con el niño con TEA. La división del trabajo evidencia un desequilibrio de tareas ejercidas por los miembros de la pareja, lo que evidencia un sentimiento de estrés en las madres sobre los cuidados del hijo. A pesar de ello, los cónyuges reconocen el apoyo parental y reconocen los esfuerzos del compañero en las actividades parentales con pocos momentos de sabotaje del compañero y exposición del niño a los conflictos de la pareja. Al final se apuntan las limitaciones de esa investigación y se plantean algunas sugerencias de futuros estudios en el área, así como las implicaciones de los resultados para la intervención.


ABSTRACT. The purpose of this study was to understand the perception of the parents of children with Autism Spectrum Disorder (ASD) on the coparenting relationship. This research is characterized as exploratory and descriptive with a qualitative approach. Participants included 9 couples, fathers (n = 9) and mothers (n = 9) of children with ASD aged 3 to 7 years. Data were collected in a specialized care service in the south of Brazil. First, a sociodemographic questionnaire was applied and then a semi-structured interview was applied with each member of the couple on the coparenting relationship. For the data treatment, the Bardin content analysis method was used. The analysis of these interviews with the couples allowed the construction of categories according to the dimensions of the theoretical model of the Internal Structure and Ecological Context of Coparentingby Feinberg. Agreement on parenting practices was highlighted in the discourse of couples, although mothers emphasize that partners have a tendency to present a relaxed discipline with the child with ASD. The division of labor evidences an imbalance of tasks performed by the members of the couple, which evidences a feeling of stress in the mothers on the care of their child. Nonetheless, the spouses recognize parental support and recognize the efforts of their partners in parental activities with few moments of sabotage of the partner and exposure of the child to the couple's conflicts. At the end, the limitations of this research are pointed out and some suggestions for future studies in the area are raised, as well as the implications of the results for the intervention.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Adult , Family Characteristics , Parenting/psychology , Autism Spectrum Disorder/psychology , Parent-Child Relations , Behavior , Caregivers/psychology , Communication , Emotions , Family Relations/psychology , Psychological Distress , Mother-Child Relations/psychology
15.
Trends Psychol ; 27(4): 865-878, Oct.-Dec. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1059166

ABSTRACT

Abstract The aim of this review was to analyze the empirical studies that have measured temperament and coparenting. Accordingly, we sought to answer the question: "What is the relationship between the variables of coparenting and temperament in empirical studies, considering the different theoretical approaches, the different instruments used and families with children between zero and 11 years of age?" The databases chosen for this review were VHL-Psi, PsycINFO, PubMed, Scopus and Web of Science. The VHL-Psi database was searched, however, no articles were found. A total of 28 articles were selected, which were analyzed in their entirety and described regarding the number of participants, method, instruments used and other variables measured. The results regarding the relationship between coparenting and temperament were organized into six categories. Only two articles indicated a lack of significant relationships between the two variables. Temperament as a predictor of coparenting and the moderating role of coparenting as a risk and protection factor were highlighted. Bidirectional relationships between variables were addressed in only three articles and the lack of studies in this direction was evident. Differences in the coparenting of fathers and mothers highlight the importance of gender discussions.


Resumo O objetivo desta revisão foi analisar os estudos empíricos que mediram temperamento e coparentalidade. Para tanto, buscou-se responder à pergunta: "qual a relação entre as variáveis coparentalidade e temperamento em estudos empíricos, considerando as diferentes abordagens teóricas, os diferentes instrumentos utilizados em famílias com crianças entre zero e 11 anos?". As bases de dados escolhidas para a revisão foram BVS-PSI, Psycinfo, Pubmed, Scopus e Web of Science. Na base de dados nacional BVS-PSI nenhum artigo foi encontrado. Foram selecionados 28 artigos, os quais foram analisados na íntegra e descritos quanto ao número de participantes, o método, os instrumentos utilizados e outras variáveis mensuradas. Os resultados a respeito da relação entre coparentalidade e temperamento foram organizados em seis categorias. Apenas dois artigos apontaram a não existência de relações significativas entre as duas variáveis. Destaca-se que a maioria dos artigos indicou o temperamento como preditor da coparentalidade, bem como o papel moderador da coparentalidade enquanto fator de risco e proteção. As relações bidirecionais entre as variáveis foram abordadas em apenas três artigos e questiona-se a escassez de estudos nessa direção. As diferenças na coparentalidade de pais e mães apontam para a importância das discussões sobre gênero.


Resumen El objetivo de esta revisión fue analizar los estudios empíricos que midieron temperamento y coparentalidad. Para ello, se buscó responder a la pregunta "¿cuál es la relación entre las variables coparentalidad y temperamento en estudios empíricos, considerando los diferentes enfoques teóricos, los diferentes instrumentos utilizados y familias con niños entre cero y 11 años?". Las bases de datos elegidas para esta revisión fueron BVS-PSI, Psycinfo, Pubmed, Scopus e Web of Science. La base de datos BVS-PSI fue investigada, pero no se encontró ningún artículo. Se seleccionaron 28 artículos, los cuales fueron analizados en la integración y descritos en cuanto al número de participantes, el método, los instrumentos utilizados y otras variables mensuradas. Los resultados sobre la relación entre coparentalidad y temperamento se organizaron en seis categorías. Sólo dos artículos apuntaron a la no existencia de relaciones siginificativas entre las dos variables. Se destaca el mayor número de artículos que apuntan al temperamento como predictor de la coparentalidad y el papel moderador de la coparentalidad como factor de riesgo y protección. Las relaciones bidireccionales entre las variables se abordaron en sólo tres artículos y se cuestiona la escasez de estudios en esa dirección. Las diferencias en la coparentalidad de padres y madres apuntan a importancia de las discusiones sobre género.

16.
Acta colomb. psicol ; 22(1): 82-94, ene.-jun. 2019. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-989076

ABSTRACT

Resumen El presente estudio tuvo como objetivo describir el funcionamiento familiar, la relación conyugal y la coparentalidad en familias, además de identificar las asociaciones entre estas variables con problemas emocionales y comportamentales en niños de 5 a 11 años. En total, se entrevistó a 50 madres cuyos hijos seguían tratamiento psicológico en los Servicios de Salud Pública. Los instrumentos utilizados fueron el FACES IV, la Entrevista de Identificación Familiar, el SDQ, la Escala de Relación Coparental, el Inventario de Percepción Parental (PPI) y la Escala Floreal. Los resultados señalan que el funcionamiento familiar enmarañado se encuentra correlacionado con síntomas de hiperactividad y con problemas relacionales y conductuales en el niño; mientras que una buena relación madre-hijo correlaciona negativamente con síntomas de hiperactividad y dificultades emocionales; y las prácticas educativas negativas correlacionan positivamente con problemas de comportamiento, síntomas de hiperactividad, y problemas emocionales y de conducta. Finalmente, el funcionamiento familiar enmarañado tuvo mayor repercusión en los síntomas de problemas de conducta y de relación con pares. Los resultados sugieren que diferentes tipos de problemas emocionales y comportamentales del niño son influenciados e influencian diferentemente la dinámica familiar, y que el funcionamiento de la familia está asociado con la salud mental del niño.


Abstract This study aimed to describe family functioning, marital relationship and coparenting in families, and identify the associations of these variables with the emotional and behavioral problems of children aged 5 to 11 years. 50 mothers whose children received psychological treatment in Public Health Services were interviewed. The instruments used were: FACES IV, Family Identification Interview, SDQ, Co-parenting Relationship Scale, Parent Perception Inventory (PPI) and Floreal Scale. Results showed that enmeshed family functioning was correlated with hyperactivity symptoms, relationship problems, and conduct problems of the child. Good mother-child relationship was negatively associated with symptoms of hyperactivity and emotional difficulties. Negative educational practices were positively correlated with behavioral problems, symptoms of hyperactivity, emotional and behavioral problems. Entangled family functioning had greater repercussion on symptoms of behavior problems and issues in relating with peers. Results suggest that different types of child's emotional and behavioral problems are influenced and influence family dynamics differently. Findings show that family functioning is associated with the child's mental health.


Resumo Este estudo teve como objetivo descrever o funcionamento familiar, a relação conjugal e a coparentalidade em famílias, além de identificar as associações entre essas variáveis com problemas emocionais e comportamentais em crianças de 5 a 11 anos. No total, foram entrevistadas 50 mães cujos filhos seguiam tratamento psicológico nos Serviços de Saúde Pública. Os instrumentos utilizados foram FACES IV, a Entrevista de Identificação Familiar, o SDQ, a Escala de Relação Coparental, o Inventário de Percepção Parental (PPI) e a Escala Floreal. Os resultados indicam que o funcionamento familiar emaranhado se encontra correlacionado com sintomas de hiperatividade e com problemas de relacionamento e de conduta na criança; enquanto uma boa relação mãe-filho correlaciona negativamente com sintomas de hiperatividade e dificuldades emocionais; as práticas educativas negativas correlacionam positivamente com problemas de comportamento, emocionais e sintomas de hiperatividade. Finalmente, o funcionamento familiar emaranhado teve maior repercussão nos sintomas de problemas de conduta e de relacionamento com pares. Os resultados sugerem que diferentes tipos de problemas emocionais e comportamentais da criança são influenciados e influenciam diferentemente a dinâmica familiar, e que o funcionamento da família está associado com a saúde mental da criança.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Adult , Mental Health , Family Health , Parenting , Family Relations
17.
Psico USF ; 24(1): 85-96, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-997035

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi investigar a coparentalidade no contexto de depressão pós-parto. Participaram 11 famílias com bebês no primeiro ano de vida, em que a mãe apresentava depressão pós-parto. A mãe e o pai responderam entrevista sobre sua experiência de maternidade e paternidade, respectivamente. Essas entrevistas foram examinadas por meio de análise de conteúdo qualitativa, com base em quatro categorias da coparentalidade: divisão de trabalho parental, apoio versus depreciação coparental, gerenciamento das interações familiares e acordo nos cuidados. Os achados evidenciaram que sintomas de depressão pós-parto, como irritabilidade e cansaço, apareceram associados principalmente a relatos de pouco apoio e de depreciação coparental, por parte de ambos os genitores. Os resultados também revelaram certa dificuldade materna para estabelecer interações triádicas, bem como estratégias negativas de resolução de conflitos coparentais. Discutem-se implicações da depressão pós-parto na coparentalidade. (AU)


The aim of this study was to investigate coparenting in the context of postpartum depression. The participants were 11 families, with babies in their first year of life, in which the mother showed postpartum depression. The mother and father were interviewed about their experience of maternity and paternity, respectively. These interviews were examined through qualitative content analysis, based on four categories of coparenting: parental division of labor, coparental support versus undermining, joint family management, and childrearing agreement. The results revealed that postpartum depression symptoms, such as irritability and tiredness, appeared mainly associated with reports of low support and coparental undermining by both parents. The results also revealed a certain maternal difficulty to establish triadic interactions, as well as negative strategies for coparental conflict resolution. Implications of postpartum depression in coparenting are discussed. (AU)


El objeto de este estudio fue investigar la coparentalidad en el contexto de depresión posparto. Participaron 11 familias con bebes en el primer año de vida, en que la madre presentaba depresión posparto. La madre y el padre respondieron a una entrevista sobre su experiencia de maternidad y paternidad, respectivamente. Estas entrevistas fueron examinadas por medio de análisis de contenido cualitativo, con base en cuatro categorías de la coparentalidad: división de trabajo parental, apoyo versus depreciación coparental, gerenciamiento de las interacciones familiares, y acuerdo en los cuidados. Los hallazgos evidenciaron que los síntomas de depresión posparto, como irritabilidad y cansancio, aparecieron asociados principalmente a relatos de poco apoyo y de depreciación coparental, por parte de ambos padres. Los resultados también revelaron cierta dificultad materna para establecer interacciones triádicas, así como estrategias negativas de resolución de conflictos coparentales. Se discuten implicaciones de la depresión posparto en la coparentalidad. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Parent-Child Relations , Depression, Postpartum/psychology , Qualitative Research , Family Relations/psychology
18.
Psico (Porto Alegre) ; 50(1): e28043, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-996529

ABSTRACT

O objetivo do presente estudo foi investigar a coparentalidade aos três meses de vida do bebê. Participaram 26 famílias nucleares, com filho único. Mãe e pai responderam a entrevistas. A análise de conteúdo qualitativa revelou responsabilidade predominantemente materna nos cuidados do bebê na maioria das famílias. A mãe parecia ocupar uma posição de guardiã da relação pai-bebê, apresentando comportamentos facilitadores ou inibidores do envolvimento paterno. Todos os participantes mencionaram apoio ao papel coparental, embora também tenha sido identificada depreciação materna à contribuição paterna. O envolvimento triádico ocorria principalmente nos cuidados básicos do bebê. Verbalizações dos genitores sugeriram boa qualidade na comunicação familiar, além de bons níveis de acordo sobre os cuidados. Salientam-se aspectos gratificantes e desafiadores da coparentalidade aos três meses de vida do bebê, período em que os genitores estão se adaptando à nova identidade e aos novos papeis, para atender às necessidades do filho.


The aim of the current study was to investigate coparenting at three months of the baby's life. The participants were 26 nuclear families with an only child. Mother and father participated in interviews. The qualitative content analysis revealed predominantly maternal responsibility in the childcare in most families. The mother seemed to occupy a gatekeeper position in the fatherbaby relationship, showing behaviors which facilitated or inhibited the father's involvement. All the participants mentioned coparental support, although maternal undermining directed to paternal contribution was identified. The triadic interactions occurred specially during basic childcare. Parents' verbalizations suggested good quality in family communication as well as good levels of childrearing agreement. Emphasis is placed on gratifying and challenging aspects of coparenting at three months of the baby's life, the period during which parents are adjusting to their new identities and roles in order to attend to the child's needs.


El objeto fue investigar la coparentalidad a los tres meses de vida del bebé. Participaron 26 familias nucleares, con hijo único. Madre y padre respondieron a entrevistas. El análisis de contenido cualitativo reveló responsabilidad predominantemente materna en los cuidados del bebé en la mayoría de las familias. La madre parecía ocupar una posición de guardiana de la relación padre-bebé, presentando comportamientos facilitadores o inhibidores del envolvimiento paterno. Todos los participantes mencionaron apoyo coparental, no obstante, también haya sido identificada la depreciación materna a la contribución paterna. El envolvimiento tríadico ocurría principalmente en los cuidados del bebé. Verbalizaciones de los genitores sugirieron buena calidad de comunicación familiar, más allá de buenos niveles de acuerdo sobre los cuidados. Se destacan aspectos gratificantes y desafiantes de la coparentalidad a los tres meses de vida, período en que los genitores están adaptándose a la nueva identidad y roles, para atender a las necesidades del hijo.


Subject(s)
Parenting , Family Relations , Infant , Parenting
19.
Psico USF ; 23(2): 215-227, 2018. tab, il
Article in English | LILACS | ID: biblio-910510

ABSTRACT

Coparenting refers to mothers and fathers articulating their efforts to raise their children. Currently, there are no instruments to measure this construct in Brazil. In this study, the adequacy of a cross-cultural adaptation of the Coparenting Relationship Scale (CRS) (Escala da Relação Coparental - ERC) was evaluated, examining evidence of semantic, conceptual, cultural, idiomatic, operational and measurement equivalence, and face validity. Two independent research groups adapted the CRS and then produced a unified version, completed by 171 couples with at least one child between 4 to 6 years of age. The precision of the subscales, measured using Cronbach's alpha, varied between .16 ­ .83. Four subscales had good precision in the Brazilian sample, but the precision of the "Division of Labor", "Coparenting Closeness", and "Coparenting Agreement" subscales needs to be improved and additional evidence of the validity of this instrument must be examined, so the CRS can be used in Brazil. (AU)


A coparentalidade envolve a articulação entre mães e pais para criar os filhos. Ainda não existem instrumentos para mensurar este construto, no Brasil. Nesse estudo, foi verificada a adequação de uma adaptação transcultural do Coparenting Relationship Scale (CRS) (Escala da Relação Coparental - ERC), por meio da avaliação das equivalências semântica, conceitual, cultural, idiomática, operacional e de mensuração e da validade aparente. Dois grupos de pesquisa independentes adaptaram a CRS e, depois, produziram uma versão unificada, respondida por 171 casais, com pelo menos um filho de 4 a 6 anos. Os índices de precisão, mensurados por meio do alfa de Cronbach para cada subescala, variaram entre 0,16 e 0,83. Quatro subescalas apresentaram boa precisão de mensuração da coparentalidade no contexto brasileiro, mas será necessário reformular as subescalas "Divisão de Tarefas", "Proximidade Coparental" e "Concordância Coparental", além de avaliar evidências adicionais de validade, para que a ERC possa ser usada no Brasil. (AU)


La coparentalidad implica articulación entre madres y padres para criar a los hijos. Todavía en Brasil no existen instrumentos para medir este constructo. En este estudio fue verificada la adecuación de una adaptación transcultural del Coparenting Relationship Scale (CRS) (Escala da Relação Coparental - ERC), por medio de evaluación de equivalencias semántica, conceptual, cultural, idiomática, operativa, de medición y validez aparente. Dos grupos de investigación independientes adaptaron CRS y, después, produjeron una versión unificada, respondida por 171 parejas con por lo menos un hijo de 4 a 6 años. Los índices de precisión, medidos por medio de alfa de Cronbach para cada subescala, oscilaron entre 0,16 y 0,83. Cuatro subescalas presentaron buena precisión de medición de coparentalidad en el contexto brasileño, pero será necesario reformular las subescalas "División de Tareas", "Proximidad Coparental" y "Concordancia Coparental", además de evaluar evidencias adicionales de validez, para que la ERC pueda ser utilizada en Brasil. (AU)


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Adult , Parent-Child Relations , Reproducibility of Results , Parenting , Translating , Cross-Cultural Comparison
20.
Estilos clín ; 21(3): 700-720, dez. 2016. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-953495

ABSTRACT

O conceito de coparentalidade tem sido cada vez mais correlacionado ao ajustamento infantil e desenvolvimento dos filhos. Através de uma revisão sistemática da literatura, este artigo descreve as medidas de coparentalidade mais frequentes, assim como os contextos familiares mais investigados encontradas nos estudos do banco de dados da Capes. Foram analisados somente estudos empíricos, nos idiomas inglês, português e espanhol publicados entre os anos 2000 e 2014. Dois testes de relevância foram aplicados, tendo sido aprovados para análise final 37 estudos. Os resultados mostraram que há predominância dos instrumentos em forma de escalas, tendo sido encontrado com maior frequência os instrumentos Coparenting Family Rating System, o Protocolo de Observação Coparental e o Parental Alliance Inventory, sendo a família nuclear a configuração familiar mais estudada. A partir da pesquisa realizada, pôde-se concluir que as pesquisas empíricas de coparentalidade precisam agregar metodologias qualitativas e possibilitar que famílias heterogêneas sejam investigadas.


The concept of coparenting has been increasingly correlated to child adjustment and development of children. Through a systematic review, this article describes the most common measures of coparenting, as well as the most investigated familiar contexts found in studies of the Capes database. Only empirical studies, in English, Spanish or Portuguese, published between 2000 and 2014 were analyzed. Two important tests were applied, and 37 studies were approved for final analysis. The results showed a predominance of the instruments in the shape of scales, has been found more often the instruments Coparenting Family Rating System, the Observation Rating Coparental Protocol and the Parental Alliance Inventory, and nuclear family, the most studied configuration. From the survey, it was concluded that the empirical research of coparenting need to add qualitative methodologies, and enable that heterogeneous families be investigated.


El concepto coparentalidad se ha correlacionado cada vez más con el ajuste y el desarrollo de los niños. A través de una revisión sistemática, en este texto se describen las medidas coparentales más comunes, así como los contextos familiares más investigados en estudios de la base de datos brasileña Capes. Fueron analizados solamente estudios empíricos, en inglés, portugués y español, publicados entre 2000 y 2014. Fueron aplicadas dos pruebas pertinentes, y aprobados para el análisis final 37 estudios. Los resultados mostraron un predominio de los instrumentos en forma de escalas, y se han encontrados con más frecuencia los instrumentos Coparenting Family Rating System (CFRS), el Observation Rating Coparental Protocol (OBS) y el Parental Alliance Inventory (PAI), siendo la familia nuclear la configuración más estudiada. A partir de estos resultados, se concluyó que a los estudios sobre la paternidad compartida les necesita agregar metodologías cualitativas para permitir la investigación de las familias heterogéneas.

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